quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Miriam saúda medida do governo que restringe entrada do pêssego argentino


                                                     Audiência no MDIC com representantes da cadeia produtiva do pêssego (*)
O governo brasileiro barrou a importação do pêssego produzido na Argentina. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (26/10) pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Tatiana Prazeres.


Em reunião com diretores do Sindicato das Indústrias de Doces e Conservas de Pelotas (Sindocopel), o chefe da Embrapa Clima Temperado, Clênio Pillon, e os deputados estadual Miriam Marroni (PT) e federal Fernando Marroni (PT), Tatiana confirmou que a licença para entrada do pêssego argentino no mercado brasileiro deixou de ser automática. A medida é uma resposta ao descumprimento do acordo entre os sindicatos dos países que estabelecia o limite de importação de 10,5 milhões de latas da fruta. Segundo o presidente do Sindocopel, pelo menos 13 milhões de latas já entraram no Brasil.


“A medida é importante porque, além de exigir o cumprimento do que foi acordado entre as partes, beneficia toda a cadeia produtiva da região no momento em que a safra se aproxima”, explica Paulo Crochemore.


Segundo a secretária do MDIC, esta é a primeira vez em que há o descumprimento do acordo. Contudo, o governo brasileiro deixou clara sua posição de apoio aos fruticultores da Zona Sul. “O governo argentino tem clareza da situação e da posição que defendemos. É importante que se respeite aquilo que foi pré-estabelecido, independente do fato de ser um pacto entre entidades privadas”, argumenta Tatiana.


Miriam destaca a importância da iniciativa do governo federal. "A medida protege esse segmento produtivo que tem papel relevante na economia da Metade Sul gaúcha", afirma. Para Fernando Marroni, a restrição à entrada do pêssego argentino traz segurança para fruticultores e indústrias, que ficarão livres da concorrência com o produto importado. “O final do ano é o momento de maior demanda dos consumidores pela fruta. Portanto a medida é fundamental para que se proteja nossos produtores”, afirma.


(*) Foto: Vinícius Peraca/Gab. Dep. Fed. Fernando Marroni

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mães contra o Crack completam dois anos



Orgulho da camiseta, esperança, superação, perseverança. Essas foram as palavras mais citadas durante o evento de celebração dos dois anos do grupo pelotense Mães contra o Crack, ocorrido na tarde da última segunda-feira, 17, no auditório da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas (Asufpel).



Na primeira parte do encontro, o grupo avaliou as principais atividades desenvolvidas durante o ano, entre elas várias palestras em escolas tanto de Pelotas como de outros municípios da Zona Sul do Estado. As Mães contra o Crack destacaram a participação em audiências com o ministro e secretário estadual da Saúde, Alexandre Padilha e Ciro Simoni, respectivamente, assim como nas agendas da Subcomissão contra o Crack da Assembleia Legislativa.


“Abrimos a discussão sobre a dependência química para a sociedade. A porta está aberta para exigirmos que as coisas aconteçam, temos muita luta pela frente”, destacou a coordenadora do grupo, a deputada estadual Miriam Marroni (PT). Entre as pautas do movimento, a deputada fez questão de ressaltar a permanência da luta por mais leitos para desintoxicação em hospital geral. “Não venham nos ‘vender” leito em hospital psiquiátrico. Sedação e clausura não são saídas para a dependência química”, sustentou.


Relatos - Depoimentos como o de Vani Camacho, Rita Póvoa e Sílvia Taborda emocionaram o público. Rita, técnica em enfermagem, contou que perdeu o filho mais velho em acidente de trânsito, mas que não pretende “perder outro para traficante". Sílvia, por sua vez, relatou que depois da morte do marido taxista, asassinado em um assalto praticado por usuários de crack, descobriu que seu filho mais velho também era usuário. "Foi o início da minha desestruturação psicológica e a dos meus outros dois filhos", lamentou.


O encontro teve a participação do psicólogo e especialista em Dependência Química e em Psicologia da Educação, Ricardo Valente, com palestra sobre o enfrentamento do tema da drogadição.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mães contra o Crack completa dois anos




Integrantes do grupo em atividade na capital gaúcha


A passagem dos dois anos de trabalho das Mães contra o Crack terá agenda especial. Na segunda-feira, 17, a partir das 15h, no auditório da Asufpel (Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas), as integrantes reúnem-se com a coordenadora do grupo, deputada estadual Miriam Marroni (PT), para avaliar ações desenvolvidas e traçar novas atividades.


Na primeira parte do encontro, que começa às 15h, haverá debate sobre os encaminhamentos e ações desenvolvidas durante os dois anos de atuação, a partir de apresentação a cargo da deputada Miriam Marroni. Após, o psicólogo e especialista em Dependência Química e em Psicologia da Educação, Ricardo Valente, profere palestra sobre tratamento da drogadição.


O movimento das Mães contra o Crack surgiu em 2009, por iniciativa da deputada Miriam Marroni, então vereadora e integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Pelotas. O grupo tem entre suas reivindicações a luta por vagas para desintoxicação em hospital geral, plantão psiquiátrico, cursos profissionalizantes voltados especificamente para o dependente recuperado ou em recuperação e melhor integração na rede de atendimento e tratamento.

A Asufpel fica na rua XV de Novembro, 262, em Pelotas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Miriam pede mudanças no contrato do Polo Pelotas ao ministro Passos


Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
A revogação do Termo Aditivo 001/2000, com a consequente redução do custo da tarifa dos pedágios do Polo Pelotas e do prazo de concessão, é a proposta principal de documento entregue hoje, 7, pela deputada estadual Miriam Marroni (PT), ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, durante agenda com autoridades no Palácio Piratini. A documentação também foi entregue na Casa Civil da Presidência da República na quarta-feira, 5.


A deputada explicou ao ministro que a vigência do termo aditivo aprofundou o impacto negativo para a economia da Zona Sul, trazido pelo sistema de concessão rodoviária. Ao aumentar a malha concedida em mais de 70 quilômetros e elevando a extensão total para 623,8 quilômetros, o termo aditivo concedeu acréscimo de 58,5% na tarifa, tornando o polo Pelotas o mais caro do País. O fato de a concessão estar inserida na única ligação asfáltica para o Porto de Rio Grande tem historicamente trazido prejuízos não apenas para aquela cidade, mas para o conjunto dos setores produtivos da região Sul do Estado, segundo a parlamentar. “O custo-pedágio tem deixado os municípios do sul do País em desvantagem competitiva em relação às demais localidades gaúchas e brasileiras. Esta situação precisa ser transformada, para que ingressemos no ritmo do desenvolvimento do Brasil”, defende Miriam Marroni.


LUCRO - A deputada argumenta que o fato de a duplicação da BR 392, que liga Pelotas a Rio Grande, estar sendo encaminhada com recursos federais tem de acarretar mudanças na relação contratual. Isto também ocorrerá no trecho da BR 116, entre Eldorado do Sul e Pelotas. “Às concessionárias restará a cobrança pelo uso das rodovias e sua conservação, o que já deixa os usuários apreensivos, diante da precariedade dos serviços prestados atualmente”, reforça a deputada.


O documento também apresenta avaliação acerca do balanço de 2010 da Ecosul, no qual se verifica a destinação de R$ 36 milhões em dividendos para os acionistas e apenas R$ 9 milhões para obras e conservação das rodovias pelas quais é responsável. O chamado Polo Pelotas é diferenciado, pois envolve unicamente estradas federais. Desde que tomou posse na Assembleia, a deputada manteve várias audiências em Brasília sobre o tema. Em 2005, quando no mandato anterior, teve atitude pioneira ao sugerir a instalação de CPI para investigar o Programa Estadual de Concessão de Rodovias. O tema é prioridade da atuação parlamentar de Miriam Marroni.


Essas ponderações foram feitas ao chefe de Gabinete da Casa Civil da Presidência da República, Carlos Carboni, em audiência ocorrida na última quarta-feira, 5, em Brasília. Carboni garantiu que os argumentos da deputada serão avaliados pela equipe técnica da ministra Gleisi Hoffmann.




Relatório da Subcomissão contra o Crack está no site da AL

Está disponível no site da Assembleia Legislativa o relatório final da Subcomissão contra o Crack, que teve como proponente e relatora a deputada estadual Miriam Marroni (PT). Confira o trabalho desenvolvido pela parlamentar no levantamento da rede de tratamento da dependência química, no link

http://www.al.rs.gov.br/download/SubDependentes_Crack/RF_dependentes_crack.pdf

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Comitiva gaúcha na briga pelos royalties



Comitiva de deputados gaúchos esteve na quarta-feira, 5, em Brasília, em audiências com presidentes do Senado, José Sarney (PMDB), e da Câmara Federal, Marco Maia (PT), para entregar o Manifesto Gaúcho em Defesa da Justiça na Partilha dos Royalties do pré-sal. Também houve reuniões com o líder do Governo, Candido Vaccarezza (PT), e com líderes de bancadas partidárias. Na foto de Eduardo Quadros, da Agência AL, os deputados gaúchos com Vaccarezza, mostrando a união do Estado na defesa de uma distribuição justa do desenvolvimento econômico e social que será proporcionado pelo pré-sal.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Miriam reúne-se com presidência do Sesi em Brasília

                                                                                       
Mães contra o Crack em audiência em Porto Alegre

A deputada estadual Miriam Marroni (PT) estará nesta quarta-feira, 5, em Brasília, para audiência com o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) e coordenador geral do Fórum Nacional do Sistema S, Jair Meneguelli, às 10h.

Na pauta da reunião com Meneguelli, a deputada levará uma reivindicação originária da luta das Mães contra o Crack, que é a disponibilização de um programa de cursos profissionalizantes direcionados a dependentes químicos recuperados ou em recuperação. “Precisamos oferecer a quem está lutando para se livrar do vício uma oportunidade de reinserção, pois a pessoa sai do processo de desintoxicação e recuperação sem referenciais, sem perspectiva de futuro. Caso não haja uma oportunidade plausível, ele tende a recair no vício”, afirma.


O Sesi possui vários programas voltados a populações em situação de risco, como o Projeto ViraVida, que possibilita formação profissional e encaminhamento para emprego a jovens e adolescentes entre 16 e 21 anos, vítimas de exploração sexual. O Conselho Nacional da entidade, presidido por Meneguelli, é o órgão responsável pelo estabelecimento de metas, discussão de ações e definição de programas sociais.


O grupo Mães contra o Crack foi formado em 2009, com o objetivo de lutar pela implantação efetiva de uma rede de tratamento da dependência química, diante da situação de vulnerabilidade da estrutura pública de saúde de Pelotas.