Um longo e importante debate pautou a Câmara Municipal, prevenção contra enxurradas. A audiência pública, proposta pela bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), com apoio do vereador José Inácio, o Zequinha (PDT). Ficou acordada a formação de uma Comissão Parlamentar de Saneamento, bem como a realização de audiências públicas. Uma com o Sanep, para tratar das obras do PAC Saneamento; e outra com participação da América Latina Logística (ALL) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para explicar as obras no arroio Fragata, que acabaram resultando no alagamento da cidade.
O evento reuniu técnicos, o secretário de Serviços Urbanos, Marco Bretas, representantes do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), Defesa Civil e comunidade em geral. A principal constatação foi a necessidade de obras de qualificação do sistema de drenagem do município, que está totalmente ultrapassada.
A vereadora Miriam Marroni, idealizadora da audiência iniciou o debate, falando sobre os fenômenos da natureza que acabaram por causar as fortes chuvas que caíram em Pelotas. Miriam alertou para os problemas que pioraram uma situação já desastrosa pelo volume de chuva, mais de 230 milímetros. “A cidade está suja, os rios e canais sujos e obstruídos, as obras foram mal planejadas, o que obstruiu o escoamento das águas, a cidade não estava preparada para uma enxurrada como a que caiu nos meses de janeiro e fevereiro”, avalia a vereadora.
Na concepção da parlamentar, a preocupação eleitoral fez com que o governo trocasse os pés pelas mãos, e transformasse uma coisa boa em coisa ruim. “Os recursos do Banco Mundial, para drenagem e pavimentação forma mal investidos. O asfalto é uma obra importante e necessária, mas mal projetada, acaba trazendo problemas para o já deficitário sistema de drenagem pluvial da cidade”, explica Miriam. “A natureza tem dado seu alerta, não quero aqui dizer que vamos solucionar o problema das enchentes, até porque o volume de chuva foi sim muito grande, não tanto quando em 2004, mas muito. È dever da Câmara contribuir, e apontar alternativas para amenizar a situação”, finalizou a petista.
O superintendente da Consulati, Jonas Raguzoni, expôs aos participantes os problemas que a cooperativa enfrentou em virtude da enxurrada nos anos de 2004 e 2009. O superintendente apresentou também as ações da Consulati para amenizar os problemas. Representantes de diversas localidades, como Fragata, Vila Cerquinha, Laranjal, ex-funcionários do Sanep, também colocaram seus problemas conseqüentes das fortes chuvas.
O evento reuniu técnicos, o secretário de Serviços Urbanos, Marco Bretas, representantes do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), Defesa Civil e comunidade em geral. A principal constatação foi a necessidade de obras de qualificação do sistema de drenagem do município, que está totalmente ultrapassada.
A vereadora Miriam Marroni, idealizadora da audiência iniciou o debate, falando sobre os fenômenos da natureza que acabaram por causar as fortes chuvas que caíram em Pelotas. Miriam alertou para os problemas que pioraram uma situação já desastrosa pelo volume de chuva, mais de 230 milímetros. “A cidade está suja, os rios e canais sujos e obstruídos, as obras foram mal planejadas, o que obstruiu o escoamento das águas, a cidade não estava preparada para uma enxurrada como a que caiu nos meses de janeiro e fevereiro”, avalia a vereadora.
Na concepção da parlamentar, a preocupação eleitoral fez com que o governo trocasse os pés pelas mãos, e transformasse uma coisa boa em coisa ruim. “Os recursos do Banco Mundial, para drenagem e pavimentação forma mal investidos. O asfalto é uma obra importante e necessária, mas mal projetada, acaba trazendo problemas para o já deficitário sistema de drenagem pluvial da cidade”, explica Miriam. “A natureza tem dado seu alerta, não quero aqui dizer que vamos solucionar o problema das enchentes, até porque o volume de chuva foi sim muito grande, não tanto quando em 2004, mas muito. È dever da Câmara contribuir, e apontar alternativas para amenizar a situação”, finalizou a petista.
O superintendente da Consulati, Jonas Raguzoni, expôs aos participantes os problemas que a cooperativa enfrentou em virtude da enxurrada nos anos de 2004 e 2009. O superintendente apresentou também as ações da Consulati para amenizar os problemas. Representantes de diversas localidades, como Fragata, Vila Cerquinha, Laranjal, ex-funcionários do Sanep, também colocaram seus problemas conseqüentes das fortes chuvas.
O engenheiro Manoel Vianna, Consultor de Recursos Hídricos, entende que é necessário uma nova visão. Para ele, são necessárias novas iniciativas para coibir as cheias que atacam o município a cada chuva. “As grandes enxurradas estão acontecendo cada vez mais próximas uma das outras, e o sistema de drenagem da cidade está ultrapassado. É preciso uma nova visão sobre o problema, e novas ações, conforme a realidade de Pelotas”, avalia o técnico. Para Viana, é necessário organizar o processo de urbanização da cidade antes de se falar em prevenção de cheias. Outro fator apontado como importante pelo engenheiro é o funcionamento pleno das casas de bomba, que hoje apresentam problemas e não funcionam por completo. “É necessário se fazer uma revisão detalhada de toda estrutura de combate às cheias. O funcionamento a pleno das casas de bomba é essencial para amenizar os alagamentos. Os tempos são outros o pensamento também tem que ser outro”, completa Manoel Viana.
Conforme o secretário de Serviços Urbanos Marco Antonio Bretas, um grupo do Executivo já está trabalhando na elaboração de projetos de combate às cheias. “Não vejo o asfalto como vilão neste caso, é uma obra necessária que qualquer governo faria”, disse Bretas. Ele avaliou como importante a promoção deste debate. “O grande projeto contra às cheias está sendo tratado aqui, temos que trabalhar em conjunto e traçar um plano amplo para sanar o problema”, explica o secretário.
Além da formação da Comissão Parlamentar de Saneamento, das audiências com a ALL e ANTT e o Sanep, o vereador Miltinho, que conduziu os trabalhos, propôs um pedido de informações sobre o paradeiro da dragline, máquina que foi de grande auxílio nas enchentes de 2004, e que sumiu dos pátios do Paço Municipal. Ele também solicitou dados sobre o contrato com as máquinas jateadoras, que desempenham função importante no combate às cheias, mas pouco tem se visto esse tipo de ação.
A vereadora Miriam Marroni encerrou os trabalhos lembrando a necessidade de se fazer coleta seletiva, e realizar a limpeza da cidade. “Grandes obras são necessárias, mas podemos começar com o dever de casa. A coleta seletiva e a manutenção da limpeza da cidade são fatores essências no combate aos alagamentos”, finalizou a parlamentar.
Conforme o secretário de Serviços Urbanos Marco Antonio Bretas, um grupo do Executivo já está trabalhando na elaboração de projetos de combate às cheias. “Não vejo o asfalto como vilão neste caso, é uma obra necessária que qualquer governo faria”, disse Bretas. Ele avaliou como importante a promoção deste debate. “O grande projeto contra às cheias está sendo tratado aqui, temos que trabalhar em conjunto e traçar um plano amplo para sanar o problema”, explica o secretário.
Além da formação da Comissão Parlamentar de Saneamento, das audiências com a ALL e ANTT e o Sanep, o vereador Miltinho, que conduziu os trabalhos, propôs um pedido de informações sobre o paradeiro da dragline, máquina que foi de grande auxílio nas enchentes de 2004, e que sumiu dos pátios do Paço Municipal. Ele também solicitou dados sobre o contrato com as máquinas jateadoras, que desempenham função importante no combate às cheias, mas pouco tem se visto esse tipo de ação.
A vereadora Miriam Marroni encerrou os trabalhos lembrando a necessidade de se fazer coleta seletiva, e realizar a limpeza da cidade. “Grandes obras são necessárias, mas podemos começar com o dever de casa. A coleta seletiva e a manutenção da limpeza da cidade são fatores essências no combate aos alagamentos”, finalizou a parlamentar.
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