quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tribuna: Miriam fala com otimismo para 2010 na volta dos trabalhos legislativos em Pelotas

A vereadora Miriam Marroni (PT) falou na tribuna da Câmara Municipal de Pelotas hoje (quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010) pela manhã. Ela mostrou a disposição habitual e se disse reenergizada para os desafios de 2010. Grande parte desta motivação está nos avanços no país com as políticas de inclusão do governo do presidente Lula. Abaixo, acompanhe trechos do discurso da vereadora.

“Queria fazer um cumprimento oficial e público a todos os vereadores.
Quero dizer que nesta retomada do ano legislativo, voltamos com muita energia e muita vontade de trabalhar os temas públicos. Motivados pelo sucesso do governo Lula, celebrado pelo excelente ano de 2009. O país está recuperado. Com sua autoestima revigorada. Enquanto outros países sofreram com a crise, nós mostramos a potência do Brasil e começamos 2010 com ainda mais resultados.
Com o PAC, melhoramos a qualidade de vida das pessoas. Batemos recorde com o número de vendas de eletrodomésticos. É impressionante também o número de vendas de motocicletas, as pessoas com menos recursos agora têm acesso ao veículo próprio. Isso significa uma política nacional de inclusão. É a política do Governo Lula. O programa Minha Casa, Minha Vida atinge o índice de 70% de construções. Somente no ano passado, a Caixa financiou mais de 600 mil moradias. E vamos ir além.
O PAC 2, já anunciado pela ministra Dilma, vai seguir transformando esse país. É preciso que os municípios e os empresários se preparem. Têm recursos previstos para os municípios que estiverem organizados. Urbanização, pavimentação, coleta e tratamento de esgoto. O PAC 2 tem uma série de temas. Alguns me mobilizam mais, como a questão das creches e das pré-escolas.
Esse governo municipal de Pelotas deve à população a ampliação do número de pré-escolas e creches. Têm recursos no Fundo Nacional de Educação e a cidade não foi atrás. Isso é uma necessidade de proteção, de cuidado, de educação. Recebi a visita de uma mãe que perdeu o emprego. Não sabia mais a quem recorrer por não ter onde deixar o filho. Se as mães não param de trabalhar, o serviço público não pode parar, como no nosso governo do PT, que não parava. O PAC 2 intensifica a questão da pré-escola. E vou acompanhar de perto a prefeitura que nos últimos cinco anos não ampliou esses serviços".


(...)

Provocada por um vereador da oposição, que disse que apesar de concordar que o presidente Lula está fazendo um bom governo, isso era uma consequência do mantimento da política do governo FHC, Miriam retrucou:

“O governo Fernando Henrique privatizou o patrimônio nacional. Entregou a Vale do Rio Doce. Entregou as Telecomunicações, as Energias. Isso desconstituiu o estado brasileiro. Paralisou o processo educacional.
Muito diferente de agora, quando se tem uma imensidão de recursos para trabalhar. Graças a Deus que a política do Lula é bem diferente da do FHC. Eu posso passar a manhã inteira citando as diferenças entre os governos Lula e Fernando Henrique".


(...)

Ao final do seu tempo de discurso, Miriam Marroni dirigiu a palavra à irmã de uma jovem que faleceu no último Natal:

“Por fim, quero falar, e lamentar, sobre o caso dessa jovem morta, queimada, em dezembro do ano passado. Os familiares estão organizando um protesto para amanhã (sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010), às 18h, no Calçadão de Pelotas. As fotos são chocantes. Essa moça morreu no dia 25 de dezembro, dia de Natal. Uma moça linda, que tinha o sonho de ser modelo. Morava no Dunas. Mais um crime, pelas investigações, de ser um crime passional. A propriedade, o poder que leva os homens a pensar que são donos da mulher. A suspeita é de que seja o companheiro, que segundo os familiares, já foi indiciado. Vizinhos e conhecidos já denunciavam. E ela sofria calada, como é o quadro da violência doméstica.
E de novo, conforme os relatos, está presente o Crack. A maldita pedra que mata a Priscila e destrói o sonho da filha dela, de três anos, que agora está sem a mãe. A Comissão de Direitos Humanos, que presido, vai acompanhar o protesto dos familiares às 18h de amanhã, prestar apoio aos familiares. Acompanharemos também, na medida do possível, as investigações desse crime bárbaro. O Crack cada vez mais está presente na nossa cidade. E o aumento no número dos homicídios está intimamente ligado a presença dessa maldita pedra. No ano passado, foram mais de 50 homicídios. Esse ano, já são oito. O tema Crack continua na pauta da comissão de Direitos Humanos. Não podemos permitir que ocorra isso com outras “Priscilas”. O Crack não é uma droga qualquer. Essa é a droga que aprisiona e assassina as pessoas. O poder público não pode mais esperar. Tem que tomar atitudes. É urgente!”.


Vereadora Miriam Marroni (PT)


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