Em seu discurso, Lula lembrou que houve um tempo que era quase impossível para um jovem pobre entrar em uma universidade pública. “Tinha que ralar muito para chegar. E o pobre, se quisesse estudar na faculdade, tinha de pagar”, disse. Esta realidade mudou muito nos últimos anos, em seu governo, garantiu. “Para nós educação não é gasto, é investimento, este é nosso conceito”, defendeu o presidente.
O Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, o Reuni, informou Lula, no período de um ano e meio, fez crescer de 113 mil para 259 mil o número de novos alunos nas universidades federais. “Nosso governo é que mais criou universidades, que mais colocou alunos nas universidades e o que mais fez escolas técnicas”, comemorou.
Para Lula, o Brasil vive um momento extraordinário. “Agora somos respeitados no mundo”, refletiu, dizendo que o Brasil deve crescer mais de 7% neste ano. Sem falar na taxa de desemprego, que está em torno de 4,3%, enquanto em países como Estados Unidos e Espanha chega a 10% e 20%, respectivamente. Ele agradeceu à população brasileira pelo apoio dado durante seu governo, lembrando as dificuldades pelas quais passou, especialmente no primeiro mandato, e disse que não podia fracassar em seu governo, pois a uma pessoa como ele, de origem humilde, não seria permitido o fracasso.
Após a solenidade de descerramento da placa, Lula não atendeu à imprensa, mas não poupou tempo para tirar fotos e dar autógrafos às centenas de pessoa que se aglomeravam nas grades de concentração, sendo o momento maior da passagem do presidente pelo campus da UFPel. Por mais de 30 minutos, cumprimentou populares, tirou fotos, distribuiu autógrafos e abraços e trocou rápidas palavras com quem desejasse falar com ele, tudo junto à grade que separava o público do palanque oficial.
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