A caminhada começou às 14h30. O grupo partiu do parlamento pelotense em direção ao calçadão. O silêncio só era interrompido pelo tilintar das correntes e da emoção do ato de protesto que levou muitas mães ao choro.
“O Crack e os traficantes estão levando nossos filhos”, escreveu uma delas no cartaz.
O ponto final da caminhada foi em frente à Prefeitura. As mães reivindicavam do governo municipal políticas públicas efetivas para o tratamento de viciados na pedra. Entre os anseios das mães está a criação de um pronto-socorro para dependentes químicos e a oferta de vagas em comunidades terapêuticas para os viciados em crack.
O grupo Mães contra o Crack foi criado em outubro de 2009 pela presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança, vereadora Miriam Marroni (PT). Além de mobilizações como a desta quinta-feira, o grupo se reúne quinzenalmente no plenário da Câmara para trocar experiências e tentar achar formas de chamar a atenção da sociedade e do poder público para a epidemia do Crack.
“Nossa luta hoje é por tratamento. Essa é a urgência. É claro que é preciso prevenção. Mas o crack está mais do que presente na nossa cidade, no nosso estado e no nosso país, por isso é preciso uma ação efetiva para barrarmos essa epidemia, a exemplo do que é feito com doenças como a Gripe A”, falou a vereadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário