sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Miriam e representantes da cadeia do pêssego entregam documento a Ministro da Agricultura



Audiência foi acompanhada pelo presidente da Fiergs, Heitor Müller

O estabelecimento de barreira técnica ao pêssego importado, de maneira a equiparar às exigências fitosanitárias a que está submetido o produto brasileira, foi a reivindicação apresentada ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, pela deputada Miriam Marroni (PT) e representantes da cadeia produtiva da fruta. A reunião com o ministro ocorreu na manhã de hoje, 9, na Fiergs, com a participação do presidente da entidade, Heitor Müller.



A situação dos setores envolvidos com a produção do pêssego, que convivem com a concorrência da fruta vinda da Argentina em pleno início de safra, foi explicada ao ministro pela parlamentar e diretores do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias de Pelotas (Sindocopel) e da Associação Gaúcha dos Produtores de Pêssego. O setor pede ao Ministério da Agricultura a implantação de portaria exigindo à fruta importada, tanto fresca, quando processada em compota, as mesmas avaliações de conformidade a que estão submetidas o produto brasileiro.


Desta forma, o pêssego argentino passaria por análise mutirresíduo para agrotóxico, a ser realizada por laboratórios credenciados pelo Mapa. A avaliação de conformidade com os padrões técnicos brasileiros de incidência de agrotóxicos seria condição essencial para liberação do ingresso do produto no mercado nacional. Agricultores e representantes da indústria defendem a padronização da regulamentação referentes à qualidade da fruta, de forma a estabelecer condições iguais de concorrência.




Fronteira – Integrantes da cadeira produtiva do pêssego estão preocupados com a proximidade do término de vigência da licença não automática de importação, que limitou ao ingresso da fruta importada. A medida foi adotada em decorrência de descumprimento do acordo entre os sindicatos dos dois países, que estabelecia limite de importação de 10,5 milhões de latas da fruta. A estimativa dos sindicatos da cadeia produtiva é que o país vizinho tenha exportado cerca de 4,5 milhões de latas excedentes à cota, neste anoA licença não automática foi anunciada em outubro, em audiência no Ministério da Indústria e Comércio, em Brasília, com a presença dos representantes do setor, do deputado federal Fernando Marroni e da deputada Miriam Marroni, ambos do PT.






“A cultura do pêssego é importantíssima para Pelotas e região. Precisamos de normas de proteção e valorização da cadeia nacional, principalmente quando se projeta nesta ano uma safra recorde”, defende. O ministro da Agricultura garantiu que avaliará a situação com agilidade necessária e mostrou-se solidário com a situação dos produtores.

Participaram da audiência o presidente do Sindocopel, Paulo Luche Silva, e os diretores da entidade, Amilcar Zanotta, Luiz Ariosto, Claudio Sa, Marcos Oderich, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Nilson Loeck.



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