quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ETP COMPLETA 66 ANOS COMO REFERÊNCIA EM FORMAÇÃO TÉCNICA

A ETP como era chamada a Escola Técnica Federal de Pelotas (ETFPel), hoje Instituto Federal de Educação Ciência e Técnologia Sul-Rio-Grandense (IF-Sul), completa 66 anos como destaque no ranking dos melhores centros universitários do país. A instituição é a 2ª colocada no ranking, e é o único estabelecimento gaúcho entre os melhores centros universitários. Para destacar o competente trabalho desenvolvido pelo educandário, a vereadora Miriam Marroni promove sessão especial na próxima segunda-feira (5), às 10h na Câmara de Vereadores.
Nos últimos cinco anos as políticas do governo Federal deram a condição de Instituto Tecnológico à ETP, promovendo ampliação estrutural e qualificação acadêmica. Nos anos 70 e 80 a formação técnica era mais importante que graduação. Neste período, a ETP teve papel importante no desenvolvimento econômico do país, formando profissionais qualificados que hoje atuam em todo o Brasil.
Conforme a petista, na década de 90 acontece o refluxo em função da uma política governamental onde a graduação torna-se prioridade no governo FHC. “O país passa por um período difícil, pois o profissional graduado não substitui o técnico. No governo Lula se retoma o processo de expansão do ensino técnico, fortalecendo novamente a formação técnica”, explica.
Durante essas transformações o glamour da ETP, retorna no século XXI com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IF-Sul). Através dos investimentos do governo Federal o IF-Sul amplia e moderniza sua infraestrutura física, cria novos cursos e retoma a referência na formação técnica. O trabalho do Instituto é reconhecido em todo território nacional, onde empresas e indústrias contam com pelo menos um profissional formado no IF-Sul Pelotas ou nos outros cinco campis da região, Sapucaia do Sul, Charqueadas, Passo Fundo, Camaquã e Venâncio Aires.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

VEREADORA REÚNE-SE COM MOTOTAXISTAS

A vereadora Miriam Marroni esteve reunida com os motoxistas, a categoria solicitou o auxilio da parlamentar para regulamentação da atividade em Pelotas. Em conjunto com o deputado Fernando Marroni (PT), Miriam foi articuladora da lei municipal específica para os mototaxistas de 2001. O deputado também é parceiro da vereadora na busca pela regulamentação municipal de acordo a legislação federal, recentemente aprovado.
No encontro com a categoria foi formada uma comissão para elaborar a proposta de lei municipal. Vários pontos estão sendo discutidos, como a questão do número máximo de mototaxistas, conforme a população; a distribuição (zona); as tarifas; licença; vagas; etc.
A parlamentar, proponente da reunião, destaca a necessidade de organização da categoria para que seja levado adiante o novo projeto. “Estamos dialogando para chegar às diretrizes da proposição que deverá ser encaminhada ao prefeito para regulamentar novamente a atividade em Pelotas”, explica. Segundo ela, é necessário que seja discutida a antiga normatização e a adequação ao atual Código Brasileiro de Trânsito, alterado em 2009.
O deputado Fernando Marroni informou que o governo federal criou a possibilidade da legalização dos trabalhadores autônomos, como cabeleireira, faxineira, pedreiro, mototaxistas, entre outros. Todos aqueles que tem uma receita bruta por ano de R$ 36.000,00, que tenha somente um empregado e que possui um só estabelecimento, pagará o valor mensal ao INSS de R$ 51,15, ISQN (imposto municipal), o valor de R$ 5,00, e o ICMS (imposto estadual), o valor de R$ 1,00.
Este novo sistema dará direito aposentadoria, auxilio maternidade e aos benefícios da Previdência Social, acesso ao crédito para investimento. O trabalhador autônomo estará isento das taxas de abertura de empresa, como cartório e junta comercial, não necessitando emitir nota fiscal.
Esta norma federal é importante também para os mototaxistas, que atualmente são em Pelotas cerca de 300, além dos que estão atuando sem autorização. A Comissão de mototaxistas, junto com a vereadora Miriam Marroni, esta elaborando a nova proposta. Uma nova reunião deve acontecer ainda nesta semana.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

GOVERNO FEDERAL IRÁ CONSTRUIR VIA PARALELA A BR-392

A vereadora Miriam Marroni esteve em Porto Alegre nesta sexta-feira acompanhando atividade do Governo Federal. Da Capital Gaúcha Miriam trouxe uma notícia positiva. "O governo Lula vai construir uma via paralela a BR-392 independente do acero com a empresa concessionário dos Pedágio", anunciou a vereadora.
Mesmo com o anuncio da obra o governo tenta chegar a um acordo com a concessionário afim de diminuir o valor do pedágio. A parlamentar autora da primeira CPI dos Pedágios, quando deputada, comemora o anuncio. "É uma noticia muito positiva para o desenvolvimento da região sul. A nova estrada será uma forma de confronto com as cancelas de pedágio, pressionando as empresas concessionárias a baixar os preços", comemorou Miriam Marroni.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

MIRIAM MARRONI QUER AGILIDADE NO ACESSO À INFORMÁTICA NAS ESCOLAS

A vereadora Miriam Marroni encaminhou pedido de informações à Secretaria Municipal de Educação (SME), sobre a informatização das escolas. A vereadora quer saber quantas escolas da rede municipal possuem laboratórios de informática em funcionamento regular; quantas não possuem e o porquê e qual tipo de acesso à internet o educandário dispõe. O objetivo da parlamentar é agilizar a implantação dos laboratórios de informática nas escolas, já que em vários bairros da cidade os educandários não dispõem de internet.
Através do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), o governo Federal promove o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino. O programa disponibiliza às instituições, computadores para ser trabalhado junto ao conteúdo educacional. “É necessário fazer um diagnóstico da situação das escolas quanto ao programa. É importante que todas tenham seus laboratórios em pleno funcionamento, atendendo a toda demanda do educandário”, diz Miriam.Na concepção da vereadora, a estrutura e a capacitação do monitor responsável pela execução do programa, contrapartida do município no ProInfo, devem se dar de forma adequada para que todos os alunos sejam contemplados com o programa.“São conhecimentos fundamentais para que todos tenham condições iguais para o mercado de trabalho. Hoje o conhecimento em informática, está ligado ao mercado de trabalho, ao acesso à cultura e à informação, ao sucesso escolar e profissional”, entende a vereadora. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) discute a implantação de rede de fibra ótica, rede de alta velocidade, favorecendo diversos serviços como apresentação de voz e imagem, muito usados na educação à distância. A implantação desse serviço se daria através da Rede Comunitária de Educação e Pesquisa (Redecomep), programa voltado à integração de instituições. “Esta pode ser uma alternativa para que as escolas possam ter um serviço de qualidade. Basta saber como a prefeitura pode se inserir neste programa”, diz Miriam. Para ela é preciso apontar o porquê da dificuldade de determinados bairros da cidade em terem acesso a internet e até mesmo TV a cabo. “Todos têm que ter acesso a estes serviços”.

VEREADORA MANIFESTA APOIO AO CLUBE DO CORAÇÃO

A vereadora Miriam Marroni fardada com a camisa áureo-cerulea, manifestou seu apoio ao clube. A parlamentar, torcedora do Lobão, ressaltou a importância de Pelotas e da zona sul estarem representadas na 1º divisão do futebol gaúcho.
Na concepção da parlamentar, o futebol é uma atividade típica do povo brasileiro, trata-se de um esporte que cria identidade, e que para muitos é o momento de alegria, a válvula de escape dos problemas. “O futebol cria identidade, a partir das nossas crenças, do nosso sentimento. Escolhemos e torcemos por determinado time, assim com escolhemos nossa religião, nosso partido político”. Para vereadora é importante o município e a região, estarem representadas na elite do futebol gaúcho. “O futebol impulsiona a cidade, movimenta comércio, gastronomia, rede hoteleira, sem falar na divulgação do nome da cidade em todo o Estado e o país”, diz Miriam.
“A vitória do Pelotas é a vitória do futebol. Depois de cinco anos esta cidade e o torcedor do Lobão voltaram a sorrir”, disse a vereadora comemorando a volta do Pelotas a primeira divisão do futebol gaúcho.

VEREADORES AUXILIAM NA RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA DOS PRODUTORES DE PÊSSEGO

Uma comissão de produtores de pêssego, acompanhados dos vereadores petistas Diaroni Santos e Miriam Marroni reuniram-se com o superintendente negocial do Banco do Brasil (BB), Marcos Augusto Parisi Ticianeli. Na pauta, a renegociação das dívidas de 40 produtores, que foram excluídos pelas indústrias compradoras do produto, e estão com toneladas da fruta estocadas. Ticianeli recebeu do vereador Diaroni um documento com o cadastro dos 40 agricultores, e levará pessoalmente à Superintendência Regional do Banco em Porto Alegre, para buscar alternativas aos produtores.
Conforme relato de Diaroni, os agricultores buscaram crédito e investimento junto ao banco, a fim de qualificar sua produção conforme exigência das indústrias. “Os gastos com insumos foram altos, e agora as indústrias simplesmente cortaram os pequenos produtores, alegando estar com grande quantidade de pêssego estocado. No entanto, ano passado, mesmo com pêssego em estoque, a indústria comprou a fruta”, disse o vereador. Semana passada o parlamentar reuniu-se e cadastrou 98 pequenos produtores, todos excluídos pelos compradores. Destes, 40 têm financiamento junto ao banco.
A vereadora Miriam Marroni entende que além da renegociação da dívida, é necessário também apontar alternativas para comercialização do pêssego estocado. “A região sul é maior produtora de pêssego do país. Trata-se de um produto de qualidade, com mercado promissor, mas que carece de uma política para comercialização”, explica. Para a vereadora é importante a organização dos produtores para buscar novas alternativas para venda da fruta. “O consumo de pêssego precisa ser melhor explorado”.
O deputado federal Fernando Marroni (PT) encaminhou ao BB, para analise de crédito, a documentação de uma indústria de fora do Estado, que investirá na polpa e no suco de pêssego. O parlamentar esteve representado na reunião pelo assessor Eduardo Abreu. O vereador Diaroni já trabalha na criação do conselho do produtor de pêssego, e do selo de qualidade do pêssego. Com a implantação desses projetos, será possível o produtor comercializar a fruta direto com o mercado. Um novo encontro será agendado, onde será apresentada a resposta da reunião na Superintendência Regional do Banco do Brasil.

MIRIAM MARRONI PARTICIPA DO LANÇAMENTO DR PROGRAMA DE COMBATE AS DROGAS E VIOLÊNCIA

A vereadora Miriam Marroni participou em Porto Alegre da apresentação e implementação do Programa de Ações Integradas na Prevenção do Uso de Drogas e violência. A convite da vereadora, representantes da Central Únicas da Favela (CUFA/Pelotas) também participaram do evento. O Programa, uma iniciativa do Governo Federal através Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), destinará ao Estado R$ 11 milhões. O Rio Grande Sul recebeu 7 mil etilômetros , aparelho que mede a quantidade de álcool no sangue, afim de auxiliar o cumprimento da Lei Seca.
Estiveram presentes no evento o Ministro da Justiça Tarso Genro(PT) e o Ministro chefe do Instituto de Política Nacional Sobre Drogas, Jorge Amado Félix. O programa estabelece ações articuladas de prevenção, tratamento e reinserção no combate as drogas e a violência.
Em sua participação a vereadora reiterou a necessidade de um novo modelo de políticas públicas de saúde no combate as drogas. “Essa iniciativa do governo federal acentua a necessidade de um novo modelo de políticas de saúde antidrogas, com leitos em hospitais gerais, comunidades terapêuticas fechadas, e a inserção das políticas de prevenção nas disciplinas do currículo escolar”, entende Miriam.
Na concepção da parlamentar a implantação deste programa torna ainda mais urgente a implantação do conselho Municipal de Entorpecentes, e também do Fundo Municipal em Pelotas. “Só através do conselho e do fundo, é que poderemos ter acessos esses investimentos e assim integrarmos Pelotas a estas ações, construindo um novo sistema de combate as drogas”, diz a vereadora.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

MIRIAM MARRONI PROPÕE IMPLANTAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ENTORPECENTES

A audiência publica realizada pela vereadora Miriam Marroni, sobre dependência química dando ênfase ao crack, tirou como encaminhamento urgente a criação do Conselho Municipal de Entorpecentes e o Fundo Municipal. A parlamentar encaminhou Emenda na Lei Orgânica Municipal, solicitando a elaboração de Projeto de Lei que cria o Sistema Municipal da Política Sobre Uso indevido de Drogas, pedindo a instalação das duas entidades.
Atenta ao tema, a parlamentar observou que Pelotas não dispõe desse sistema municipal de políticas de combate e prevenção à dependência química. “É importante quando aparece um novo fenômeno como o crack, devastador nos seus efeitos como dependência rápida, debilitação física e difícil processo de recuperação. Por isso se torna imprescindível a implantação de um sistema eficiente de prevenção e combate as drogas”, acredita Miriam.
A implantação deste sistema tem sido discutida pelas entidades relacionadas ao tema a mais de um ano, e requer urgência. Através da instalação do conselho se estabelece o Fundo Municipal que por lei, é composto de recursos provenientes das apreensões ligadas ao narcotráfico, para financiar programas.
“As políticas de prevenção à saúde não são eficientes. Não dispomos de leitos no hospital geral, não dispomos para casos mais graves de comunidades terapêuticas em regime fechado, e observamos a defasagem estrutural dos Caps, por parte do poder público. Além da falta de uma grande política sistemática permanente no conteúdo escolar sobre dependência química, trabalhado por todos os professores”, avalia a vereadora.
A proposta de Miriam Marroni será apresentada na próxima semana no Legislativo,e posteriormente encaminhada ao Executivo.

PELOTAS ESTÁ FORA DE PROJETO FEDERAL QUE OFERECE MEDICAMENTOS A PREÇO DE CUSTO

“Há cinco anos a população é privada de gastar menos em medicação”. A afirmação é da vereadora Miriam Marroni, que denunciou a negligência do governo municipal que não se habilitou a participar do programa Farmácia Popular do Brasil. Iniciativa do governo federal, a Farmácia Popular do Brasil, oferece medicamentos em geral ao preço de custo a população em dificuldade econômica.
Em 2004, o governo Lula criou e implantou os programas Farmácia Popular, parceria com a iniciativa privada, a fim de oferecer medicamentos para diabetes e hipertensão a preço de custo; e Farmácia Popular do Brasil, parceria com as prefeituras municipais, para oferecer remédios em geral a preço de custo. “Até hoje a Prefeitura não acessou este programa”, denuncia a vereadora. “A população está sendo prejudicada. São diferenças de valores, consideráveis. A amoxilina, por exemplo, custa em média R$ 18,00 nas farmácias, pelo programa o custo cai para R$ 3,99”, aponta a parlamentar.

Além da vantagem no preço, o programa provém de recursos para instalação de uma farmácia padrão, e qualificação do quadro funcional, através da Fundação Oswaldo Cruz, entidade executora do programa. A Fundação ainda é responsável pela supervisão do programa. A Farmácia Popular do Brasil, ainda dispõe de recurso para auxilio na manutenção da estrutura física e do quadro pessoal.
“A contrapartida da Prefeitura resume-se na disponibilização do prédio e na seleção do quadro funcional. No entanto não vejo vontade política do governo em buscar esse importante projeto para Pelotas”, lamenta Miriam Marroni. O programa é destinado às famílias em vulnerabilidade econômica, e a medicação é comercializada mediante apresentação da receita.
Confira a tabela de preços de alguns medicamentos da Farmácia Popular do Brasil conforme o Ministério da Saúde:

- Amoxilina cápsula (21 comprimidos) – R$ 18,74 /preço comercial - R$ 3,99/ Farmácia Brasil
- Dipirona 10 ml – R$ 1,95 / preço comercial - R$ 0,70 / Farmácia Brasil
- Omeprazol cápsula (28 comprimidos) – R$ 7,59 / preço comercial - R$ 6,44 / Farmácia Brasil
- Paracetamol Gotas – R$ 2,66 / Preço Comercial - R$ 1,00 / Farmácia Brasil

DIVULGAÇÃO DA IDADE PROPÍCIA DE PROGRAMAS DE TV EM ÁUDIO BENEFICIA DEFICIENTES VISUAIS

A vereadora Miriam Marroni encaminhou proposição solicitando a divulgação da idade propícia, e de que além da língua brasileira de sinais, se faça também à locução beneficiando as pessoas com deficiência visual. A proposta da vereadora será encaminhada ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade) para que a instituição encaminhe a solicitação ao órgão competente.
A iniciativa da parlamentar tem por objetivo proporcionar acessibilidade e inclusão a todos. Os veículos de comunicação em geral carecem de ferramentas e dispositivos que promovam acessibilidade. Por isso recursos de áudio descrição, dublagem, a linguagem de sinais, são fundamentais para que os meios de comunicação alcancem a todos e sejam realmente democráticos.
“As pessoas com deficiência visual ficam sem saber a idade adequada dos programas, por isso a necessidade do áudio. A deficiência não priva ninguém de desfrutar das possibilidades, bastam adequações como esta”, diz a vereadora.

VEREADORA SOLICITA INFORMAÇÕES SOBRE ACESSIBILIDADE UNIVERSAL NO TRANSPORTE COLETIVO

A vereadora Miriam Marroni encaminhou pedido de informações a Secretaria Municipal de Segurança Transporte e Trânsito (SSTT) sobre a implantação do transporte coletivo com acessibilidade universal. O pedido realizado em abril, com prazo de 15 dias para resposta, foi atendido pelo Executivo um mês depois. Segundo ofício encaminhado pela Prefeitura, 13 ônibus já contam com rampas hidráulicas, facilitando o acesso a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O decreto Federal nº 5.296 de 2004, regulamenta a lei nº 10.048 de 2000, que dá prioridade de atendimento a pessoas com deficiência; e a lei 10.098 de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Baseando-se nesse decreto, a vereadora encaminhou pedido solicitando a SSTT; como está o cronograma de implantação do transporte coletivo com acessibilidade universal; Qual as metas para o cumprimento do Decreto Federal.
Respondendo ao pedido da vereadora, o secretário Jacques Reydams encaminhou ofício a Câmara. Além dos 13 ônibus com rampas hidráulicas, diversas obras como, baias de concreto, rampas, abrigos, alargamento de vias estão sendo realizadas, todas adaptadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, segundo informações do documento.
A vereadora entende que as alterações propostas pela Prefeitura são importantes, mas não suficientes. “A prefeitura deu um passo importante, mas não pode se acomodar e parar por aí. Principalmente o transporte coletivo precisa ser adaptado, bancos específicos, espaço adequado, entre outras modificações são necessárias. Trata-se de acessibilidade universal, contemplando a todas as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida”, explica Miriam Marroni.

CRACK – A PEDRA VENDIDA COMO BALA

Vereadores de pelotas e municípios vizinhos, professores, alunos além de representantes de diversas instituições, que tratam com o tema, lotaram o auditória Dom Antônio Zattera, para acompanhar a audiência pública “Crack – A pedra vendida como bala”.A proposta da vereadora Miriam Marroni, teve como objetivo apontar alternativa para tratamento de dependentes químicos em Pelotas. A reestruturação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a disponibilização de leitos em hospitais gerais, a elaboração de um fórum de combate as drogas, foram encaminhamentos definidos no encontro desta quarta-feira.
A fácil disseminação ou aumento da criminalidade e a desestruturação do sistema de saúde de Pelotas no combate ao crack e as drogas em geral, pautaram o Discurso da vereadora proponente, que abriu o debate, “O crack é uma droga barata com efeito instantâneo, que vivia e leva a dependência já nas primeiras ‘fumadas’. A falta de leitos em hospitais gerais associado ao sucateamento CAPS, e a necessidade de instalação do programa nacional de comunidade terapêutica fechada, são fatores que mostram que Pelotas está desarmada contra este fenômeno novo que é o crack”, explicou Miriam Marroni. A vereadora aponta a re de integrada de serviços como fator essencial no combate as drogas. “Tratamento em hospitais gerais com acompanhamento da família, seguido de um período pós desintoxicação em comunidades terapêuticas fechadas, e depois o trabalho nos CAPS, é o tratamento ideal para um dependente químico”, apontou a vereadora.
Representando a Central Única das Favelas (CUFA) Virginia Borges, entende que faltam políticas públicas voltada para os jovens. “O jovem é esquecido pela sociedade, e tem que se adaptar ao meio”, compreende ela. “Só estamos discutindo hoje o crack, porque a droga deixou da vila e atingiu a sociedade como um todo, se não talvez nem estivéssemos aqui”, disparou a representante da CUFA.
Robin Silva, coordenador geral de projetos estratégicos da secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, disse que o problema é cultural. “Enquanto não mudarmos nossa cultura, nossa maneira de ser como sociedade, vamos continuar perdendo tempo”, disse. Ele antecipou que nesta quinta-feira, o governo Federal vai disponibilizar uma verba de R$ 85 milhões, destinada a estruturação da área da saúde para combate as drogas. Silva prontificou-se a colocar a disposição da vereadora projetos da sua pasta, que tratam da qualificação de professores e servidores da área da saúde e segurança no combate aos alucinógenos. Jane Maria Dalacorte representando o secretário Estadual de Saúde, Osmar Terra, também apontou a rede integrada, como um serviço essencial na prevenção e combate aos entorpecentes.
A vereadora Miriam Marroni anunciou que dois novos encontros acontecerão possivelmente no próximo mês, um para debater a prevenção nas escolas, e outro para tratar do tráfico de drogas. A Legalização do conselho Municipal de Políticas de Combate as Drogas, que atualmente atua por decreto também foi uma demanda apontada na audiência.

AUDIÊNCIA PUBLICA DISCUTE EFETIVAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA DE TRATAMENTO CONTRA DROGAS

A Câmara de vereadores, atendendo a proposição da vereadora Miriam Marroni, em parceria com a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), promovem audiência pública, “Crack a pedra vendida como bala”. O encontro acontece quarta-feira dia três (3) de junho, às 9h no auditório Dom Antônio Zaterra (ex-Jandirão) campus I da UCPel. Está confirmada a presença do coordenador geral de projetos estratégicos da secretaria Nacional de Políticas sobre drogas, Robson Robin da Silva, e de Jane Maria Dalacorte representando o secretário Estadual de Saúde, Osmar Terra, além da presença de representantes da Central Única das Favelas (CUFA/RS), e do Poder Público Local, e do Ministério Público (MP).
Além da fácil disseminação por ser uma droga barata, o crack é oito vezes mais forte que a cocaína, causando a dependência em apenas algumas tragadas. Estudos comprovam que o consumo de crack é um dos principais responsáveis pelo aumento da criminalidade entre os jovens.
Para vereadora Pelotas está despreparada para combater a droga. “A falta de leitos em hospitais gerais associado ao sucateamento dos Centros de Atenção Pisicosocial ‘CAPS’, e a necessidade de instalação do programa nacional de comunidade terapêutica fechada, são fatores que mostram que Pelotas está desarmada contra este fenômeno novo que é o crack”, entende Miriam Marroni. O objetivo do debate é estruturar uma política eficaz e integrada de combate ao crack e as drogas em geral. Na concepção da vereadora pelotas tem aparelhos importantes no combate aos entorpecentes, mas precisam ser estruturados contra este novo fenômeno. “O governo precisa estruturar nossas instituições para combater o crack. Leitos em hospitais gerais, médicos e psicólogos nos CAPS, qualificação de profissionais, mas até agora o Executivo não apresentação solução alguma”, aponta Miriam.
Segundo estudos científicos, o maior índice de sucesso em recuperação de dependentes passa por três pontos:
Leitos em Hospitais Gerais – O dependente não é rotulado, é paciente como em qualquer outra patologia, tem o acompanhamento da família, fortalecendo assim sua auto-estima e relações de afeto.
Comunidades terapêuticas fechadas – Com a pedagogia da regra da disciplina, focada na técnica laboral, promovendo atividades físicas e culturais em ambiente de natureza. São as melhores técnicas terapêuticas para tratamento de dependentes químicos.
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) – Continuidade da ocupação da mente, através de atividades de ressocialização. O CAPS tem apresentado excelentes resultados de recuperação.
Pelotas precisa se estruturar contra esse fenômeno. “A Prefeitura precisa elaborar uma rede integrada de atendimento contra o crack”, avalia Miriam Marroni.

PELOTAS PREPARADA PARA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA

A coordenadora de Capacitação das Conferências do Ministério da Justiça, Beatriz Cruz da Silva, orientou vereadores e entidades ligadas à área da segurança de como proceder na organização da Conferência Municipal de Segurança. A etapa municipal será de 25 a 27 deste mês, e é preparatória para a Conferência Nacional, que acontece no mês de agosto, em Brasília.
A vereadora Miriam Marroni proponente da audiência destacou a importância do encontro. “Segurança não se resume apenas a ações policialescas, mas também a políticas públicas, que só se constróem a partir destes debates”, frisa a vereadora. A parlamentar acredita na importância de estruturar os segmentos da segurança, com viaturas, equipamentos, treinamentos, mas lembra também a importância da escola.
“Uma escola bem estruturada, com um método pedagógico diferenciado, com psicóloga, professores, merenda e reforço escolar, mantem a criança estimulada, longe das ruas e da criminalidade”, explica Miriam. “Falta de políticas públicas nos bairros e nas escolas, contribui com a violência”, conclui Miriam Marroni.
A representante do Ministério da Justiça apresentou passo a passo toda estrutura para organizar a Conferência Municipal. “Esta é a primeira vez que se debate a questão da segurança em âmbito nacional com a comunidade, sem analisar apenas as ações policiais, mas sim combater a violência com políticas sócias eleitas pela população”, explica Beatriz Cruz.
AUMENTO DO CONSUMO DE CRACK EM PELOTAS PREOCUPA VEREADORA
Com uma potência oito vezes maior que a cocaína, o crack tem um efeito devastador no organismo humano, causando dependência mais rápido que outros tóxicos. Além destes problemas, o crack traz outras conseqüências para a sociedade como o aumento significativo de violência doméstica e de ocorrências de furtos e roubos. Somente no Rio Grande do Sul, mais de 50 mil pessoas são usuários da droga. Os números têm preocupado a vereadora Miriam Marroni, que diariamente tem abordado o tema no Parlamento de Pelotas. Para discutir o tema, ele propõe a realização de audiência pública, com data ainda a ser definida.
O crack surgiu há cerca de 10 anos, e é derivado da planta da cocaína, feito da chorume (sobras) da coca, altamente tóxica. Em comparação a outros entorpecentes o crack é de fácil expansão, por se tratar de sobras do refinamento da cocaína, por ser mais barato e de fácil consumo. O uso contínuo da droga causa elevação da temperatura corporal, podendo levar a acidentes cerebrais e destruição dos neurônios. Provoca ainda degeneração dos músculos, depressão constante, ansiedade e comportamento agressivo. Segundo a parlamentar petista, estudos comprovam que o consumo de crack é um dos principais responsáveis pelo aumento da criminalidade entre os jovens. “O número de ocorrências de furto e prostituição, com a finalidade de comprar o crack aumentou. Outro dado comprovado é o crescimento de casos de AIDS através do uso da droga”, alerta Miriam Marroni. “O princípio de prazer imediato, a sensação de coragem e auto afirmação momentânea proporcionado pelo crack, leva à dependência mais rápida”, explica a vereadora.
Apesar de reconhecer o bom trabalho desempenhado pelas instituições do município, que recuperam os dependentes químicos, Miriam demonstra preocupação quando as pacientes que buscam a reabilitação contra o crack. “O usuário do crack, necessita de atenção 24 horas. Precisa ficar recluso durante o processo de reabilitação em local adequado, com medicamentos específicos e monitoramento diário. Nossas instituições realizam um trabalho excelente no combate às drogas, mas não estão preparadas para o crack”, diz Miriam Marroni.