A Câmara de Vereadores de Pelotas promoveu nesta quinta-feira, às 18h30min, uma Audiência Pública tendo como tema principal a cultura do pêssego. A proposição foi feita pela vereadora Miriam Marroni e pelo vereador Diaroni dos Santos, ambos do PT. Representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciaram o auxílio aos produtores que não conseguiriam comercializar o pêssego desta safra.
A vereadora Miriam Marroni mostrou a importância da cultura para a região de Pelotas e como a cadeia produtiva se constrói. A vereadora defendeu que o pêssego faz parte da história do município. Mas que além de embelezar a colônia, deve ser mais bem explorada comercialmente.
Temos que lutar por uma melhor organização da cultura do pêssego. O caminho tem de ser uniforme desde a saída da propriedade até a indústria. É preciso criar soluções para conquistar o mercado nacional, disse a vereadora.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pelotas, a região é a maior produtora de pêssego do país. Trabalham com a cultura de cinco a seis mil fruticultores. Mas apesar da tradição regional, o mercado nacional ainda não é bem explorado. Estima-se que o consumo da fruta no país seja de um quarto de lata de pêssego por pessoa.
Para buscar um melhor aproveitamento da safra, a Audiência Pública apresentou alguns processos que podem melhorar a cadeia produtiva como: cooperativas para os produtores, cuidados com a qualidade e padronização dos pomares, novas tecnologias, importação, valores agregados – pêssego in natura, em calda, polpa, sucos, barras etc.
Precisamos criar uma melhor promoção comercial para a cultura do pêssego. Produto bem comercializado é aquele que encanta os olhos do consumidor, seja pela qualidade, seja através do apelo comercial, com propagandas. Precisamos criar soluções para que a região de Pelotas continue sendo a referência nacional de produção do pêssego, completou a vereadora.
O diretor adjunto de Políticas Agrícolas e Informações da Conab Rogério Newalld, anunciou o auxílio para compra do pêssego excedente desta safra. A negociação da Conab será feita diretamente com a Cooperativa de Apicultores e Fruticultores da Zona Sul (CAPF-Sul), com sede em Monte Bonito, interior de Pelotas, e a Cooperativa Sul-rio-grandense de Laticínios (Cosulati). As duas cooperativas serão responsáveis por transformar o pêssego em conserva, para que a compra possa ser feita pela Conab. Depois, o produto deve ser doado à escolas e creches.
Somente produtores associados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão participar do negócio. A comercialização terá o valor máximo de R$ 8 mil para cada produtor .
Será um auxílio através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Não vai resolver todo o problema, mas tem um potencial de ajudar todos aqueles agricultores se encaixam no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), falou Newalld.
Este apoio da Conab é fundamental. Esta solução minimiza os problemas, mas vamos buscar outros mercados no próximo ano, para que os produtores tenham alternativas na comercialização do pêssego, acrescentou o vereador Diaroni dos Santos.
A vereadora Miriam Marroni mostrou a importância da cultura para a região de Pelotas e como a cadeia produtiva se constrói. A vereadora defendeu que o pêssego faz parte da história do município. Mas que além de embelezar a colônia, deve ser mais bem explorada comercialmente.
Temos que lutar por uma melhor organização da cultura do pêssego. O caminho tem de ser uniforme desde a saída da propriedade até a indústria. É preciso criar soluções para conquistar o mercado nacional, disse a vereadora.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pelotas, a região é a maior produtora de pêssego do país. Trabalham com a cultura de cinco a seis mil fruticultores. Mas apesar da tradição regional, o mercado nacional ainda não é bem explorado. Estima-se que o consumo da fruta no país seja de um quarto de lata de pêssego por pessoa.
Para buscar um melhor aproveitamento da safra, a Audiência Pública apresentou alguns processos que podem melhorar a cadeia produtiva como: cooperativas para os produtores, cuidados com a qualidade e padronização dos pomares, novas tecnologias, importação, valores agregados – pêssego in natura, em calda, polpa, sucos, barras etc.
Precisamos criar uma melhor promoção comercial para a cultura do pêssego. Produto bem comercializado é aquele que encanta os olhos do consumidor, seja pela qualidade, seja através do apelo comercial, com propagandas. Precisamos criar soluções para que a região de Pelotas continue sendo a referência nacional de produção do pêssego, completou a vereadora.
O diretor adjunto de Políticas Agrícolas e Informações da Conab Rogério Newalld, anunciou o auxílio para compra do pêssego excedente desta safra. A negociação da Conab será feita diretamente com a Cooperativa de Apicultores e Fruticultores da Zona Sul (CAPF-Sul), com sede em Monte Bonito, interior de Pelotas, e a Cooperativa Sul-rio-grandense de Laticínios (Cosulati). As duas cooperativas serão responsáveis por transformar o pêssego em conserva, para que a compra possa ser feita pela Conab. Depois, o produto deve ser doado à escolas e creches.
Somente produtores associados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão participar do negócio. A comercialização terá o valor máximo de R$ 8 mil para cada produtor .
Será um auxílio através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Não vai resolver todo o problema, mas tem um potencial de ajudar todos aqueles agricultores se encaixam no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), falou Newalld.
Este apoio da Conab é fundamental. Esta solução minimiza os problemas, mas vamos buscar outros mercados no próximo ano, para que os produtores tenham alternativas na comercialização do pêssego, acrescentou o vereador Diaroni dos Santos.
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