“O Programa Gaúcho de Cooperativismo Rural traz novas perspectivas para a agricultura familiar e tem tudo para tornar o segmento competitivo e ainda mais rentável para o pequeno empreendedor". A opinião é da líder do governo na Assembleia, deputada estadual Miriam Marroni (PT), que acompanhou apresentação do programa na Zona Sul, ocorrida na sede da Embrapa Clima Temperado.
A iniciativa baseia-se em três eixos: aprimoramento de gestão, capacidade de investimento e aprimoramento técnico. Com esses suportes básicos, o governo do Estado quer criar condições para revitalizar o setor cooperativista, de modo a modernizar a gestão administrativo-financeira destas organizações e oferecer apoio técnico para que haja incremento no resultado do trabalho cooperativado. “Muitas cooperativas do interior do Estado sentem os efeitos do mercado competitivo. Precisam, portanto, receber este apoio, pois tem sólidos vínculos com a base produtiva local, que tem de ser incentivada”, explica a deputada.
A série de medidas previstas no programa vão beneficiar diretamente a agricultura familiar, que é base de inúmeras associações de cunho cooperativista. O Estado estabeleceu isenção de ICMS para os gêneros alimentícios destinados à alimentação escolar, produzidos pela agricultura familiar, cooperativas de pescadores, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas.
São alguns dos instrumentos do programa o Fundecoop (para facilitar às cooperativas o acesso ao crédito); o Programa de Extensão Cooperativas – PEC RS – (destinado a implementar práticas gerenciais, produtivas e educacionais, de forma a promover a modernização das cooperativas); Programa de Acompanhamento de Gestão e reformulação do Fundopem, estabelecendo para o setor cooperativista igualdade de competição com as grandes empresas.
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