A assinatura do lançamento do edital licitatório para a duplicação da BR-116, pelo presidente Lula (PT), em Porto Alegre, é o principal estopim da retomada da eterna luta da vereadora Miriam Marroni (PT) contra o atual modelo de concessão dos pedágios gaúchos, onde o preço é exorbitante e há grande quantidade de praças, além de ser o negócio mais rentável - com lucro de 30% (maior que o dos bancos) - sem concorrência e de inadimplência nula. A tão esperada benfeitoria para a região irá esbarrar na discussão com a concessionária local que ainda não mostrou interesse em fazer acordo e aceitar as propostas do Governo Federal em relação a cobrança da tarifa também na pista, futuramente, duplicada da BR-392.
Em período eleitoral - que o candidato ao Piratini, Tarso Genro (PT), anunciou trabalhar para reduzir praças e rever contratos e a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), afirmou duplicar estradas pedagiadas e exigir das concessionárias a redução do valor das tarifas - a vereadora encontra o momento oportuno para reabrir a discussão sobre o tema, que é uma das suas mais incassáveis lutas e que lhe garantiu grande visibilidde nacional. Em sua rápida passagem pela Assembleia Legislativa (AL), em 2005 e 2006, Miriam foi a primeira parlamentar, na história da política estadual, a denunciar as irregularidades existentes nos contratos firmados "de pai para filho". Foi ela quem pediu pela primeira vez a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que, segundo a própria Miriam, "acabou em pizza" devido aos mais diversos interesses ao setor privado. "Não tivemos sucesso, porque nem mesmo o espaço legislativo tem isenção".
No mandato legislativo estadual, além de propôr a CPI, Miriam participou da criação de associações de usuários das estradas pedagiadas pelo Estado. "E como não vingou aqui, queremos tentar retomá-la", anunciou a vereadora. Ao pensar ainda em uma possível investigação de irregularidades, especificamente, no contrato do Polo Pelotas. Ainda como deputada, Miriam foi autora dos projetos de fiscalização para garantir a tranparência de fluxo diário, denominado Controle On-line. "Apesar de aprovado, temos de fiscalizar sua implantação e fiscalização". Outro projeto, engavetado na AL e que será retomado pela vereadora, é a proposta de Pedágio Comunitário.
3 comentários:
Esta luta é de todos principalmente para quem usa estas rodovias com mais frequencia, essas concessionárias não tratam com respeito os seus usuários, no dia 19/06/2010, fui muito humiliada no posto de pedagio de Guaiba,pois possuo o viafacil,que é um sistema que a cancela abre automática, e mesmo estando em dia a cancela não abriu e me foi criado uma situação constrangedora de ter que ficar meia hora trancada e ninguém me deu a solução tive que pagar o pedágio, depois de ouvir todos os disaforos possivel por parte dos funcionários da Univias. Vindo de encontro com o que eles colocam no papel(Missão,Visão) respeito com o usuário zero.
Realmente é um abuso o custo do pedágio no Rio Grande do Sul, se compararmos com o custo dos da BR101 em Santa Catarina que custa R$1,20 cada e roda 100Km (são dois), aqui de Porto Alegre a Pelotas ou vice-versa tu paga R$ 26,90 para rodar 260Km.Sendo que lá a estrada tem tres pistas de ambos os lados.
Jorge Menezes
Gostaria de deixar minha indignação referente ao pedágio de Gravataí que tornou a vida dos Gravatienses um inferno, nem uma entrada e saida de acesso a freeway não é liberada entre as paradas 59 e 62 para aliviar o trânsito em Cachoeirinha, estou pegando o ônibus as 06:40 e chegando em Porto Alegre as 08:00
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