Os trabalhadores da Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia em Porto Alegre (Fugast) acabaram de deixar o plenário da Assembleia Legislativa mais aliviados. Isso porque foi aprovado, no final desta tarde (21), por unanimidade (42 votos a favor) o projeto de lei que autoriza o Executivo a pagar as verbas recisórias aos trabalhadores da fundação que, há quase três meses, foram dispensados devido ao cumprimento de uma ação judicial.
Além da proposta construída conjuntamente, também foi aprovada por unanimidade a emenda da deputada estadual e líder do Governo, Miriam Marroni (PT), que corrige o artigo 2º do projeto. A alteração deixa mais claro o texto, no sentido de fixar uma condição para o pagamento das indenizações.
A parlamentar explica que, a partir de uma consulta ao Ministério Público do Trabalho, o governador Tarso Genro tomou a decisão, em nome de uma questão humana e trabalhista, de assumir esse compromisso com esses trabalhadores e suas famílias que não recebem nada há quase três meses.
Para Miriam, esses trabalhadores prestam serviços há anos para o Estado. Mas também há anos a ação tramitava na Justiça. "Era sabido que uma hora a dispensa teria de ocorrer. Então agora, o Legislativo aprova o projeto que autoriza o Executivo a pagar essas verbas recisórias, devido a uma decisão política e humanitária".
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