A líder do governo na Assembleia legislativa, deputada Miriam Marroni (PT), articulou a realização de duas reuniões para discutir a elaboração do Plano Diretor do Polo Naval. A primeira delas ocorreu durante a tarde de ontem, 25, na Câmara de Vereadores de Rio Grande. A segunda, à noite, na Câmara Municipal de Pelotas. O encontro contou com participação de representantes do Executivo Estadual.
Em Rio Grande, a reunião foi conduzida pelo assessor superior do gabinete, advogado Marcelo Gayardi Ribeiro, devido a ausência da deputada. Ela permaneceu em Porto Alegre para garantir quórum à votação do projeto de aumento do piso salarial dos professores estaduais. Apesar do esforço e mobilização para que a votação ocorresse, assim como no dia anterior, a falta de quórum invibializou mais uma vez a aprovação do projeto.
Em Pelotas, o encontro também foi iniciado por Gayardi, mas a deputada chegou a tempo para conduzir o restante do debate. Do Executivo Estadual estiveram presentes em ambos os debates, o diretor-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e coordenador do Comitê Gestor do PGPIN, Marcus Coester; os secretário adjunto de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, José Antunes (representando secretário Mauro Knijinick) e o diretor do Departamento de Participação Cidadã da Secretaria de Planejamento, David Schmidt (representando o secretário João Motta). O diretor de Administração e Finanças da Sulgas, Dariu Etchichury Filho, também marcou presença nos dois encontros.
Os representantes do Executivo explicaram as conseqüências de tantos novos investimentos na região e a necessidade de se estar preparado para elas. “São três grandes estaleiros já instalados e/ou se instalando em Rio Grande; um em São José do Norte; outro em Charqueadas. Até o final do ano, teremos novidades também para Pelotas. Aguardem”, anunciou Antunes. Coester observou também que a região está vivendo novo ciclo econômico, a partir da indústria petroleira, e inclusive com perspectivas de prospecpção de petróleo na Bacia Pelotas.
A idéia de Miriam era aglutinar representantes de instituições, poderes públicos, sindicatos e associações no debate sobre as estratégias de desenvolvimento harmônico da região, diante das possibilidades de crescimento econômico geradas pelo Polo Naval. No debate, a deputada lembrou a a implantação, pelo governo do Estado, de várias ações para potencializar os efeitos que os empreendimentos em Rio Grande trarão para a Zona Sul, tais como o Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás Natural, Petróleo e Indústria Naval do Rio Grande do Sul (PGPIN) e a posterior instalação do Comitê Gestor do Programa.
Nas reuniões
Em Rio Grande, vereadores e secretários representando o prefeito Fábio Branco, além do deputado estadual Alexandre Lindenmeyer se fizeram presentes. O vice-reitor da Fundação Universidade do Rio Grande (Furg), Ernesto Luiz Casares Pinto, relembrou da parceria da instituição de Ensino Superior ao projeto de desenvolvimento desde o seu surgimento, em 2005. Depois de saudar a líder do governo pela sua articulação e conquista do Polo Naval para o Rio Grande do Sul, Pinto anunciou novos cursos pelo Prominp. “Os aprovados em três novos cursos superiores e que receberão bolsa de estudos de R$ 900,00 (se desempregados) deverão iniciar as aulas em agosto. Serão 87 novos profissionais especializados lançados no mercado”, comemorou.
Em Pelotas, estiveram presentes os vereadores petistas, Carlos Alberto dos Passos (Beto da Z3) e Milton Martins; o coordenador regional do Orçamento Participativo, Marcos Ferreira; o diretor de Pesquisa e Extensão do Campus Pelotas do IF-Sul, Rafael Leitzke (representando o diretor-geral José Carlos Nogueira); o vice-presidente do Sinduscom, Gabriel Halfen e a gerente regional do Sebrae Sul, Rosâni Boeira Ribeiro. Para Rosâni, é preciso mais articulação dos prefeitos da região; desenvolver o empreendedorismo e ofertar crédito através de agências de fomento. Ao final, Miriam acordou com o grupo de agendar um novo encontro com a participação do executivo municipal (que foi convidado, mas não pode comparecer) para que se possa começar a elaborar efetivamente o plano diretor.
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