sexta-feira, 15 de julho de 2011

Miriam lamenta decisão judicial que retarda solução para travessia Rio Grande-São José do Norte

“A decisão da Justiça retarda ainda mais o atendimento das reivindicações da população de Rio Grande e São José do Norte e dos direitos dos usuários a um transporte eficiente, seguro e qualificado”. A afirmação é da deputada Miriam Marroni (PT), lamentando a decisão da 2ª Câmara Civel do Tribunal de Justiça do Estado, em julgamento ocorrido na tarde da última quarta-feira, 13, de indeferir recurso da Metroplan, que liberaria a contratação de empresa vencedora da licitação para o serviço de transporte hidroviário de passageiros na travessia Rio Grande - São José do Norte, em julgamento ocorrido no início da tarde de hoje, 13.


“Os prejuízos desta demora são incalculáveis”, avalia Miriam Marroni. A decisão da Justiça retarda a licitação à etapa de apresentação de propostas, quando o processo poderia estar mais adiantado, caso a 2ª Câmara Civel do TJE tivesse acatado o agravo de instrumento da Metroplan. Ontem, 12, Miriam e o deputado Alexandre Lindenmeyer (PT) reuniram-se com o relator do processo no TJE, desembargador Pedro Luiz Rodrigues Bossle, para apresentar documentação contendo fotos e depoimentos de usuários, além de um abaixo-assinado de moradores de Rio Grande e São José do Norte, solicitando rapidez na solução dos problemas causados pelo serviço da atual concessionária.


Atraso

A polêmica em torno da travessia hidroviária entre os dois municípios da Zona Sul é antiga. As reclamações dos usuários vão desde o intervalo entre os roteiros, a demora no percurso até as condições de segurança das embarcações. Recentemente, houve ocorrência de incêndio no motor, o que forçou a retirada da lancha de circulação. Miriam Marroni recorda que o problema é ainda maior na época das férias de verão, quando aumenta o movimento em direção às praias tanto de São José do Norte, quanto às de Rio Grande. “Longas filas se formam à espera do transporte de passageiros e de veículos, prejudicando o turismo e o comércio locais. A travessia do canal é estratégica também para o pleno desenvolvimento das atividades do polo naval, em especial para a absorção da mão de obra nortista, hoje muito prejudicada na concorrência com as de outros municípios”, alerta a parlamentar.

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