A deputada Miriam Marroni (PT) articula reunião com Metroplan e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) para tratar exclusivamente das repercussões da recente decisão da Justiça com relação à travessia hidroviária de passageiros entre São José do Norte e Rio Grande.
Na manhã da última terça-feira, a parlamentar tratou do tema em audiência com integrantes da Agergs. Na semana passada, a 2ª Câmara Civel do Tribunal de Justiça do Estado indeferiu recurso interposto pela Metroplan, solicitando cassação da liminar que suspendeu a etapa final de processo licitatório que estava em andamento. Com o não acolhimento da sustentação jurídica da Metroplan, a concorrência pública para a prestação de serviço de transporte de passageiros no Canal Miguel da Cunha retorna agora para a fase de entrega de envelopes com novas propostas das empresas.
“Os prejuízos para os dois municípios são incalculáveis. Neste momento em que a região tem tudo para se desenvolver, é inadmissível que a população continue sendo prejudicada por um transporte coletivo hidroviário de péssima qualidade”, sustentou a deputada. O conselheiro presidente da Agergs, Edmundo Fernandes da Silva, também manifestou preocupação com a qualidade dos serviços prestados aos nortenses e rio-grandino, durante a audiência que também teve a participação do conselheiro Luciano Schumacher Santa Maria e do diretor-geral da Agergs, Ricardo Pereira da Silva.
A travessia de passageiros e de veículos entre São José do Norte e Rio Grande é motivo de reclamações e críticas há anos. Carência de horários, falta de segurança, defeitos técnicos nas embarcações e falta de manutenção são alguns dos problemas enfrentados pela população que tem de utilizar o transporte cotidianamente. Moradores, trabalhadores e turistas enfrentam longas filas de espera para atravessar o Canal Miguel da Cunha e convivem com “serviço precário e inseguro”, na avaliação da deputada.
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