O episódio ocorrido na última terça-feira, 22, na embarcação que faz a travessia Rio Grande – São José do Norte reforça a necessidade de solução urgente para o sistema hidroviário local e para a concorrência pública que se encontra sob júdice. A opinião é deputada Miriam Marroni (PT), que discutiu este tema com integrantes do Conselho Superior da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), em audiência ocorrida no início do mês.
No início da manhã desta terça-feira, incêndio no suporte de proteção do motor assustou usuários do transporte e forçou atracagem fora do cais regular. “Há inúmeros registros de problemas neste sistema de transporte, que é cada dia mais procurado pelos moradores dos dois municípios. Com o desenvolvimento do polo naval e instalação de novas empresas na região, aumentou consideravelmente a demanda pelo modal, lembra Miriam Marroni.
Problemas - A situação vivenciada pelos usuários do serviço foi citada pelos diretores da Agergs como exemplo de situação no qual o Projeto de lei aprovado recentemente pela Assembléia reverterá positivamente em favor da sociedade. Moradores de Rio Grande e São José do Norte, produtores rurais, trabalhadores do Polo Naval e turistas enfrentam longas filas de espera para atravessar o Canal Miguel da Cunha, em virtude do número e da disponibilidade de horário das embarcações que realizam o trajeto.
A concorrência pública para a travessia de passageiros foi embargada em novembro, diante do acolhimento de liminar requerida em ação judicial movida por empresas que se consideraram prejudicadas.
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