Na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas |
A elaboração de estudos sobre a viabilidade legal da redução de tarifas no Polo Pelotas, diante da duplicação da BR 392, e a adoção de programas de reinserção profissional voltados ao dependente químico do crack foram as propostas apresentadas pela deputada Miriam Marroni (PT), durante audiências ocorridas hoje, 24, no Ministério dos Transportes e na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em Brasília.
No encontro com o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, Miriam Marroni tratou da situação atual do polo rodoviário de Pelotas, que, na sua opinião, passa a ter estrutura diferenciada com a duplicação da BR 392, em andamento, e a previsão da mesma obra para a BR 116, entre Guaíba e Pelotas. “O contrato atual é imoral, pois beneficia unicamente a iniciativa privada, ao prever taxa interna de retorno entre 23% a 27%, quando o usual é de 10%. Com a duplicação feita com recursos do governo federal, alguma mudança tem de ser operada na tarifa”, defende a parlamentar. Segundo Miriam, o ministro afirmou ser contrário ao pedagiamento por polos e favorável à redefinição do modelo.
Histórico
A deputada propôs, em 2005, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a situação dos pedágios em todo o Estado, o modelo empregado e as características dos polos, como a localização das praças de pedágio, a inexistência de vias alternativas, na maioria dos casos, e as questões relativas ao equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. O contrato com a Ecosul, responsável pelo Polo Pelotas, é diferenciado, até por se tratar de um sistema integrado unicamente por rodovias federais - BRs 116, 392 e 293 -, foi instituída em maio de 2000 e vigora até 2027. Respectivamente, as estradas ligam Porto Alegre a Pelotas e Jaguarão, Pelotas a Rio Grande e Pelotas a Quaraí, passando por Bagé, entre outros municípios.
Também participaram da audiência o deputado federal Fernando Marroni (PT), os vereadores de Pelotas Carlos Alberto Passos, o Beto da Z3 (PT), e Dionizio Vellozo (PP), e o secretário-geral da Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas (Assurcon), Agenor Basso.
Políticas antidrogas
Com a diretora de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Drogas, Carla Dalbosco, a deputada Miriam Marroni abordou as dificuldades sentidas pelas famílias que vivem o drama de conviver com dependentes do crack, a partir da experiência com o grupo de Pelotas, intitulado Mães contra o Crack, que organizou em 2009. Na Senad, apresentou a proposta de formatação de programas de reinserção social a partir da profissionalização e da abertura de vagas dirigidas, a partir do estabelecimento de parcerias com instituições formadoras de mão-de-obra.
A idéia, segundo a deputada, foi muito bem recebida pela responsável pela elaboração e articulação de projetos da Senad. Outras demandas foram apresentadas pela deputada, como a oferta de leitos em hospital geral, a implantação de prontos-socorros psiquiátricos e a implantação de residência médica psiquiátrica em Pelotas.
Um comentário:
Excelente a iniciativa da deputada Mirian, pois é um absurdo os valores e as quantidades de praças de pedágio e sem contar o péssimo estado da rodovia, além da inexistência da faixa de acostamento em muitos trechos.
Pois os pedágios da zona sul, só favorecem a ECOSUL, já que a mesma cobra um valor altíssimo e praticamente não faz investimentos em melhorias e sim mal conserva o que lhe foi concedido.
Sendo que o contrato de concessão que foi mal feito e só beneficia um lado, a conscessionária, sobrando para o usuário o Ônus do pagamento para poder se deslocar na metade sul tem que ser revisto o quanto antes.
Qual benefício a metade sul teve com a implantação destas praças de pedágio? nenhum, pois deixaram Pelotas e zona sul isolada do restante do estado e do pais.
Parábens deputada Miriam, pela luta contra o modelo de pedágiamento implantado na metade sul.
FORA ECOSUL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ZONA SUL.
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